Hoka Clifton 10: a evolução do clássico de amortecimento da Hoka está chegando à Corra Lebre
Com mais de 15 anos correndo e já tendo testado literalmente centenas de modelos, posso afirmar: poucos tênis conseguem se manter relevantes por tantas gerações quanto o Hoka Clifton. E agora, o Clifton 10, décima edição da linha mais acessível da Hoka, está prestes a chegar à Corra Lebre.
Se você busca um tênis de corrida com bom amortecimento, estabilidade e conforto para rodagens médias e longas, vale a pena prestar atenção nessa nova versão.
O que muda no Hoka Clifton 10
O Clifton sempre foi um modelo com foco em maciez e leveza. Mas nas últimas versões, a Hoka vinha ajustando essa fórmula para entregar um pouco mais de suporte e resposta — e o Clifton 10 parece consolidar essa transição.
As principais mudanças que observei e que têm sido apontadas por corredores lá fora são:
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Entressola reformulada: segue usando o CMEVA, mas agora com uma densidade levemente maior que gera mais estabilidade lateral, sem perder a sensação de proteção.
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Drop aumentado para 8 mm: isso muda a percepção do ciclo da passada, favorecendo quem precisa de mais suporte no calcanhar ou tem padrão de aterrissagem mais traseiro.
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Ajuste no antepé mais amplo: um ponto importante para quem sentia o Clifton 9 apertado na região dos dedos.
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Cabedal com melhor estrutura e ventilação: reforços sutis que dão segurança sem comprometer a leveza.
Para quem é o Clifton 10?
Este não é um tênis para performance em velocidade. É uma excelente escolha para quem:
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Faz treinos de rodagem entre 8 e 20 km
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Corre com foco em proteção articular
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Tem histórico de lesões (joelho, quadril, tornozelo) e busca um tênis com amortecimento consistente
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Quer um modelo para alternar com um tênis mais agressivo (como um placa ou superleve)
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Ou ainda, para quem simplesmente quer um tênis para correr ou caminhar sem dor
O Clifton 10 continua dentro da categoria dos tênis de treino diário com amortecimento (max cushion), mas agora entrega mais estrutura — o que pode fazer diferença para corredores acima de 75 kg ou com padrão de passada mais instável.
A minha leitura é clara:
O Clifton 10 não tenta ser radical. Ele é uma evolução segura de uma fórmula que funciona — especialmente para quem quer rodar mais, com menos impacto, e com a confiança de que o tênis vai acompanhar sem provocar instabilidade.
E sim, em breve ele estará disponível na Corra Lebre, onde vamos poder testá-lo com o nosso Protocolo Lebre: medindo como ele se comporta na sua passada, com dados reais de impacto, estabilidade e cadência.
Se você já usou versões anteriores do Clifton, vai notar que o 10 está mais firme e mais estável. Se nunca usou, mas está procurando um tênis que respeite seu corpo durante a corrida, pode ser uma boa hora para experimentar.
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Fábio Onuma - [email protected]